terça-feira, 7 de junho de 2011

Assembleia decide por manutenção e faz outras deliberações

A ASSEMBLEIA realizada na última sexta-feira (3) pelos Trabalhadores em educação da rede estadual deliberou a manutenção da Greve. A Diretoria do Sinte reconhece alguns avanços na luta, mas a proposta feita pelo Governo ainda não é suficiente para o magistério e é omissa com os demais funcionários. 

Além de manter a Greve, a categoria decidiu:
- Convidar outros sindicatos para realizar ações conjuntas e fortalecer o movimento; 
- Retornar às escolas nesta segunda-feira (6) e organizar a levada da categoria em ônibus para o Ato que será realizado nesta terça-feira (7);
- Veicular nota na TV mobilizando a sociedade a participar do Ato desta terça-feira;
- Veicular VT sobre a greve;
- Incluir na pauta de reivindicações as licenças especiais.

Fonte: sintern

Regional de Mossoró divulga novo calendário de atividades

As ações para a greve continuam na Regional de Mossoró. Acompanhe o calendário e participe das próximas atividades. 

Segunda – feira (06/06) – Assembléia em Caraúbas, às 9h;
Terça-feira (07/06) – Plenária Informativa e Organizativa, às 9h, na sede do Sinte
Quarta-feira (08/06) – Assembleia Geral, na sede do Sinte , às 15h; 
Quinta–feira (09/06) – Cortejo junino da Greve na Estação das Artes: “Enquanto o Governo gasta com festa, os Educadores dançam”. A concentração será em frente ao Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, às 19h;
Sexta-feira (10/06) – Arraiá da Greve, às 20h30, na Sede Social do Sinte localizada na avenida Abel Coelho. Terá apresentação da quadrilha junina “Pisa na Fulô, mas, não machuque o educador”; 
Domingo (12/06) Ato Público em Baraúna, no centro da Cidade.

Fonte: sintern

Sindicato priorizará outros pontos da pauta após definição da questão salarial

A direção do SINTE esclarece que as licenças prêmios e outros pontos que compõem a pauta de reivindicações da categoria, como o pagamento de direitos funcionais previstos no Plano de Carreira, serão priorizados após ter sido vencida a questão salarial.

Nas próximas etapas de negociação serão contemplados os seguintes pontos: 
Condições de trabalho; saúde dos Trabalhadores em Educação; estruturas físicas das Escolas; cumprimento das diretrizes curriculares no que se refere ao número de alunos em sala de aula; além de pagamento de atrasados de diferentes naturezas devidos à categoria.

A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso reafirma como o trabalho será encaminhado. “A pauta de reivindicações não se resumirá a questão salarial, mas no momento ela é a mais importante.”, diz.
Fonte: sintern

Concurso IBGE 2011


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) irá realizar ainda este ano concurso visando a contratação temporária de, no mínimo, 3.500 agentes de pesquisas (nível médio) em todo o país. O anúncio da seleção foi feito no último dia 27 pelo diretor-executivo do instituto, Sérgio Cortes. “Nós temos previsto agora para esse segundo semestre um processo seletivo para aproximadamente 3.500 a 4 mil temporários. E essas pessoas vão trabalhar exclusivamente nos nossos levantamentos e pesquisas ocupando uma posição em todas as nossas agências”, explicou.
O cargo de agente de pesquisas e mapeamentos do IBGE é aberto a quem possui pelo menos o ensino médio completo e no último concurso realizado, em 2009, proporcionou remuneração de R$700, além de auxílio-alimentação, que hoje é de R$304. Os ganhos atuais ainda serão informado pelo instituto, assim como o período de contratação. Reprodução: Blitz Total.

Mossoró supera 100 assassinatos num dos anos mais violentos da história

O município de Mossoró atingiu uma marca histórica ontem, na área policial, com o registro da 100ª morte por execução somente este ano. Considerado pelas autoridades em segurança o ano mais violento de toda a sua história, a cidade vive num cenário de "guerrilha urbana". Os assassinatos aconteceram em menos de seis meses, colocando autoridades e população em alerta, levando a uma reflexão quanto ao destino de tanta violência.
Praticamente em todos os bairros aconteceram homicídios, mas o destaque ficou para as áreas periféricas, que se destacaram com o maior números de mortes.
De acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que esteve presente em todas as ocorrências, a forma como as vítimas foram executadas praticamente é a mesma. O perfil dos matadores, geralmente dois elementos em uma motocicleta, usando capacetes e jaquetas, assusta a população que fica sem ação diante da ousadia. Depois de cometer o crime, a dupla vai embora sem ser identificada pela população que presenciou ou pela polícia, que não consegue colher provas suficientes para elucidar os crimes.
Diante do perfil dos matadores, a população já começa a cogitar a existência de um possível grupo de extermínio, trabalhando diuturnamente a serviço dos traficantes, que precisam eliminar seus desafetos. O pedreiro Raimundo Francisco, morador de uma favela da cidade, que teve um parente assassinado, assegura que o grupo de extermínio já existe e há muito tempo vem praticando crimes a serviço do tráfico.
"Tenho plena certeza que a maioria das mortes foi encomendada pelos chefes do tráfico, que querem tirar do caminho os viciados trabalhosos, que não costumam pagar ou prestar conta das drogas que consomem ou das que pegam para revender. Por hora estão matando viciados, minha preocupação é saber até onde o cidadão de bem vai estar seguro, pois quando os exterminadores começarem a matar pessoas inocentes, quem é que vai poder frear?", questionou o pedreiro.
O bacharel Denis Carvalho da Ponte, titular da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), não acredita que exista um grupo de extermínio trabalhando em favor do tráfico. Ele explica que as mortes são consequência de rivalidades, disputas por espaço e até mesmo dívidas geradas pelo tráfico.
"Não acredito na existência de um grupo de extermínio, porém o que está acontecendo é uma disputa por espaço, onde os traficantes eliminam seus opositores e, por outro lado, o grupo rival não se intimida e desencadeia uma retaliação que termina com várias mortes", explicou Denis Carvalho.

Maioria dos casos ocorre em áreas periféricas 
Outro dado levantado pela reportagem do O Mossoroense, junto às estatísticas do Itep, é que mais de 90% dos crimes praticados na cidade durante os meses deste ano ocorreram em áreas periféricas de elevada pobreza. As favelas lideram os números, seguidos de bairros afastados do centro da cidade.
Segundo os registros do Itep, as favelas do Fio, Tranquilim, Santa Helena, Malvinas, Ouro Negro, Pintos, Pantanal, dentre outras, foram palcos de diversos homicídios. Associados às favelas aparecem bairros como Santo Antônio, Belo Horizonte, Costa e Silva, Alto de São Manoel, Bom Jardim, Lagoa do Mato, além de outros que estão presentes no mapa da pobreza, rota dos assassinatos.
Segundo especialistas em educação, nas áreas de grande incidência dos crimes o índice de analfabetismo está presente, o que influencia decisivamente na conduta moral e ética dos jovens. "Quando os adolescentes e jovens não frequentam a escola, a tendência é ir para o submundo do crime, principalmente os das drogas. Eles querem as coisas de imediato e não pensam no futuro", destacou o psicólogo José Evangelista Lima, professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).
"Para se ter uma ideia, basta olhar para os locais onde a maioria dos crimes se sucederam para ver o quanto os moradores da comunidade vivem em condições precárias, de extrema pobreza. São rapazes e moças que poderiam estar na escola, projetando um futuro, no entanto desde cedo entram por caminhos sem volta", explicou Lima.
Outro fator preponderante apurado pelo O Mossoroense é que em favelas ou bairros afastados o patrulhamento policial deixa muito a desejar. O aposentado Francisco Gumercindo, 72, morador da Favela do Pantanal, disse que dificilmente a polícia circula por lá, o que favorece aos marginais que andam armados livremente, impondo as suas próprias leis.
"A polícia só aparece aqui quando acontece um crime ou um tiroteio. Bom seria se ela ficasse direto nas imediações, só assim os criminosos teriam um pouco de receio de andar armados", concluiu o aposentado.

Maior parte dos jovens assassinados não chega a completar 25 anos de idade
As mais de 100 mortes ocorridas em Mossoró este ano apresentam muitas peculiaridades que precisam ser vistas pela polícia e pelas autoridades de uma forma geral. Os crimes seguem uma incidência que envolve em sua maioria pessoas jovens, que morreram antes de completarem 25 anos de vida.
O fato é de extrema preocupação, segundo o delegado Edivan Queiroz, titular da Delegacia Regional da Polícia Civil de Mossoró e que também responde pela Delegacia Especializada no Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA). Ele atribui a mortandade dos jovens ao envolvimento precoce com as drogas. "Muito cedo os adolescentes começam a ter envolvimento com drogas e quando completam a maioridade já são veteranos no crime, muitos deles, inclusive, chefiando boca de fumo", disse.
Para Edivan, o ciclo vicioso da droga tira todas as chances do adolescente se projetar em uma profissão definida. Dante disso, o caminho mais curto para se conseguir manter respeito e se impor é eliminando quem atravessa o seu caminho, prática bastante comum no submundo do crime.
Em recente entrevista ao O Mossoroense, o delegado Renato Batista alertou para o perigo da ausência dos pais na vida dos filhos. "Quando os pais não acompanham e colocam limites nos filhos, o problema passa a se agravar. E quando esses filhos estão descontrolados, passam a matar e morrerem desenfreada mente", destacou.

Medo de represália leva aproximadamente 50% das famílias a se mudarem depois que um parente é assassinado 
Dados levantados pelo o Itep e comprovados pela reportagem do O Mossoroense apontam que dos 100 homicídios registrados pela polícia, 46 famílias mudaram de endereço depois que um dos familiares foi assassinado.
As causas para o êxodo urbano se devem ao medo de represália, uma vez que os familiares passam a ser alvos das investidas dos criminosos. "Eu tinha um amigo que foi assassinado no bairro Forno Velho. No dia em que ele foi sepultado, a família estava em casa à noite, alguns elementos armados atiraram contra as portas da residência. Com isso, a família do meu amigo teve que ir embora imediatamente", contou José Santos.
O delegado Rubério Pinto, titular da 2ª DP, explica que muitas famílias se mudam porque sabem de mais e passam a ser alvo dos bandidos que eliminaram o parente. "Isso é muito comum acontecer. A família assustada com a morte do filho, esposo, seja lá quem for, procura se ausentar daquele ambiente, temendo que algo possa acontecer de ruim", disse.
A polícia atribui como correta a atitude da família em se mudar quando houver um perigo que possa colocar em risco a vida de outros integrantes, que geralmente não têm relação alguma com as coisas erradas praticadas por quem foi assassinado.

Estatística do Itep aponta crescimento gradativo da violência
Estatísticas do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) apontam que este ano já pode ser considerado o mais violento, com ocorrência de maior índice de crimes. Nos cinco primeiros meses deste ano, maio foi o recordista em mortes por arma de fogo, com 27 assassinatos; seguido por abril, com 21; março 18; fevereiro 14 e janeiro com 15 homicídios.
A 100ª vítima do ano, assassinato ocorrido ontem, reflete uma realidade nua, crua e sem precedentes. Fazendo uma comparação do período compreendido entre 2009 e 2010, houve um acréscimo de aproximadamente 300% no número de assassinatos à bala. Comparando o ano passado com os meses deste ano, o Itep já contabilizou um aumento de mais de 80%, nos crimes registrados.
O perfil das vítimas de homicídio obedece à seguinte classificação: de 10 a 20 anos, 19 mortes, equivalente a 18,8 %; de 20 a 30 anos, 46 assassinatos, correspondendo a 45,6 %; na faixa etária compreendida entre 30 e 40, ocorreram 15 homicídios, o que representa 14,8 %; já entre os 40 e 50 anos, o Itep contabilizou nove vítimas, 8,9 % e acima de 50 anos, outros nove, 8,9%, além de dois sem identificação, que representam 1,9 %.
Outro dado apontado é que a maioria das mortes teve como vítimas homens, com mais de 95% dos casos.

Fonte: Jornal O Mossoroense

Governo lança edital para investir R$ 2 mi em pesquisa no RN

As atividades de pesquisa, desenvolvimento e/ou inovação no Rio Grande do Norte serão custeados por meio do edital Fapern Pappe Integração Inova RN 001/2011. Ao todo serão investidos R$ 2 milhões, recursos oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia/Finep. 
Os valores dos projetos deverão estar entre R$ 150 mil e R$ 300 mil, para trabalho apresentado por Empresa de Pequeno Porte, e entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, para Micro Empresas.
Serão apoiadas pesquisas nas áreas do agronegócio, têxtil, confecção, alimentos, saúde (insumos e novas técnicas), aproveitamento de resíduos, reciclagem, controle de poluentes, biocombustíveis, energias alternativas, nanotecnologia, neurociência, biotecnologia, mineração, petróleo e gás, tecnologia da informação e comunicação e turismo.
Poderão ser financiados: material de consumo; diárias; passagens e despesas com locomoção; serviços de terceiros, pessoa física e jurídica; salários de pessoal e encargos patronais.
A governadora Rosalba Ciarlini ressaltou a importância de se trabalhar esse projeto, que é de interesse do Governo e do Sebrae. A presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do RN (Fapern), Maria Bernardete de Sousa, comentou a importância de se impulsionar a área acadêmica, fortalecendo a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), com o objetivo de tornar a pesquisa mais competitiva. Esse incentivo deve criar novas oportunidades para a economia potiguar, com, por exemplo, investimento em energia eólica.
O Edital, os Anexos e o Formulário de Inscrição estão disponíveis na página da FAPERN na internet (www.fapern.rn.gov.br). A entrega das propostas será exclusivamente pelos Correios para: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) BR 101 KM 94, Centro Administrativo do Estado Bairro Lagoa Nova Natal/RN - CEP 59.064-901.


Fonte: nominuto.com

Serrinha dos Pintos abre Concurso

A Prefeitura de Serrinha dos Pintos abriu concurso para 104 vagas (47 imediatas e 57 para cadastro de reserva) em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários vão de R$ 545,00 a R$ 5.000,00.
Segundo o jornalista Jean Carlos, as vagas são para o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF), Programa de Saúde Bucal (PSB) e Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).
Os cargos são de auxiliar de serviços gerais, vigia, sepultador, motorista - categoria D, tratorista - categoria D, eletricista, mecânico automotivo, assistente administrativo, operador microcomputador, auxiliar de farmácia, fiscal vigilância sanitária, técnico enfermagem, técnico radiologia, técnico patologia.
Aagente endemias, auxiliar consultório dentário, professor ensino fundamental - 1º ao 5º ano, professor matemática - 6º ao 9º ano, professor inglês - 6º ao 9º ano, enfermeiro, farmacêutico - bioquímico, fisioterapeuta, nutricionista, contador, procurador jurídico, assistente social, psicólogo, odontólogo e médico PSF.
As provas objetivas serão em 7 de agosto e as inscrições devem ser feitas pelo site www.multsai.com.br até o dia 24 de junho. A taxa varia de R$ 35 a R$ 70.

Fonte: Jornal de Fato

Estudantes da UERN fazem nova mobilização no Centro da cidade


Alunos da instituição fizeram o bloqueio do trânsito na Rua Mário Negócio por volta das 18hOs alunos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) realizaram mais uma mobilização em via pública esta noite, 6. Cumprindo uma agenda de protestos, os estudantes buscam sensibilizar o Governo do Estado para a falta de estrutura da Universidade do Estado em Mossoró.
Por volta das 18h, cerca de 100 estudantes fizeram bloqueio do trânsito na Rua Mário Negócio, proximidade da Uvifrios, causando insatisfação por parte dos motoristas que precisavam trafegar pela via.
Em um momento, um mototaxista exaltado avançou contra os estudantes e por pouco não causou um atropelamento. Irritado por estar sendo impedido de passar, o mototaxista desceu da moto e quase agrediu um dos alunos.
A polícia esteve no local e ficou observando toda a movimentação. Os organizadores do manifesto, que tinha à frente o presidente do Diretório Central de Estudantes (DCE), Petrônio Andrade, acordaram com os policiais que o fechamento da via aconteceria de forma pacífica e que o fechamento aconteceria de forma parcial.
Usando faixas de protesto contra o governo Rosalba Ciarlini, os alunos usavam também apitos e panelas para provocar muito barulho e chamar a atenção da população para o movimento dos estudantes em prol da Uern.
O calendário de protesto dos estudantes vai seguir durante toda a semana com ações em pontos diferentes da cidade. Alguns professores também participaram da mobilização.

Fonte: Gazeta do Oeste

Servidores da UFRN dão início a greve

Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram ontem, em ASSEMBLEIA realizada ontem no auditório da Reitoria, deflagrar greve imediata e por tempo indeterminado. A greve abrange os servidores técnico-administrativos da universidade, desde ASG até profissionais de nível superior, como médicos, dentistas, advogados e jornalistas. 
Os servidores pedem, dentre outras coisas, a implementação de piso de três salários mínimos, reposicionamento de aposentados e isonomia salarial e de benefícios. No Rio Grande do Norte, a previsão é de que cerca de 3 mil técnicos administrativos entrem em greve. 
Seguindo orientação da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras), várias universidades brasileiras repetem em seus estados assembleias para deflagração da greve, mas provavelmente, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ensino Superior (Sintest/RN), a UFRN foi a primeira a deflagrar o movimento.
Outra universidade federal no estado que deverá aderir à greve é a Universidade do Semiárido (Ufersa), cujos servidores realizam assembleia, para oficializar a adesão ao movimento, na próxima quinta-feira. 


Fonte: Diário de Natal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Professores da UFRN não entrarão em greve

Assembleia no pátio da reitoria da UFRN, votou agora há pouco indicativo de greve para os técnicos administrativos da universidade. O quadro de professores, entretanto, não participará de movimento paredista.
A informação foi passada agora há pouco por Vânia Machado, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest). "Como não precisamos dos professores para deflagrar nossa greve, então estamos fazendo esse movimento sozinhos".
Os servidores reivindicam melhorias salariais. Dos cerca de 300 servidores presentes, a deflagração foi aprovada por unanimidade dos votos válidos.

Fonte: nominuto.com

Histórico da Greve dos Policiais

Policiais civis esclarecem à população razões da greve

Com suas atividades paralisadas há 18 dias, policiais civis foram às ruas na sexta-feira (3) para esclarecer a população as razões da greve no Rio Grande do Norte. Segundo Djair Oliveira, vice-presidente do Sindicato dos Políciais Civis (Sinpol), a greve continuará por tempo indeterminado até que o Governo apresente uma proposta concreta à categoria. 
“Depois da última reunião que tivemos na Governadoria, quarta-feira (1), em que o secretário Paulo de Tarso foi pontual em dizer que o Governo não implantaria o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria, aprovado no ano passado, nem convocaria os aprovados no concurso de 2009, até os policiais civis que questionavam a necessidade da greve aderiram ao movimento grevista. Agora, é como se a greve dos policiais civis estivesse recomeçando e cada vez mais forte com o apoio de toda a categoria e da população”, desabafou Djair Oliveira.

O representante do Sinpol se mostrou otimista com a passeata realizada no Alecrim e relatou que, durante o movimento, policiais civis distribuíram panfletos nas calçadas pedindo desculpas pelos transtornos causados à população com a greve e explicando os motivos que levaram os policiais civis a deflagrarem a paralisação dos serviços no dia 17 de maio.
Após a passeata, o Sinpol decidiu em assembléia realizar uma mobilização ainda maior na tarde da segunda-feira (6) com o objetivo de despertar a população para a situação alarmante em que se encontra a segurança pública do estado. “A pauta de reivindicação não beneficia apenas a categoria dos policiais civis. É uma questão de segurança pública. Sem um efetivo mínimo de policiais civis nem condições de trabalho não há como elucidar os casos denunciados pela população” reforçou o vice-presidente do Sinpol. 
A concentração da passeata será na sede do Sinpol, a partir das 13h, e contará com a participação de ONGs e populares que apóiam o movimento grevista. Até o momento ainda foi definido o local do destino final da passeata.

Greve da Polícia Civil não tem previsão para acabar
Próximo de completar um mês de conversas, ameaças e negociações entre o Governo do Estado e o Sindicato de Policiais Civis do RN (Sinpol), a categoria decidiu permanecer em greve por tempo indeterminado afirmando não ter recebido do Governo nenhuma proposta concreta quanto as suas principais reivindicações.
Segundo Djair Oliveira, vice-presidente do Sinpol, diferente do que foi acordado com outras categorias em greve, o Governo não quis apresentar nenhum cronograma nem se comprometer com a categoria quanto à implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos e a nomeação dos concursados de 2009, fato que deixou os sindicalistas indignados e decididos a manter a greve por tempo indeterminado.
Nas duas reuniões que o sindicato teve com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, pouco se avançou nas negociações. Quanto às reivindicações estruturais e de condições de trabalho, o Governo se comprometeu em realizar uma licitação, num prazo de 30 dias, para a contratação de uma empresa especializada para a limpeza diária das delegacias. Comprometeu-se ainda em viabilizar a substituição das quentinhas que os servidores recebem, por vale-refeição. 
E quanto à retirada dos presos da 7ª e 14ª delegacias de polícia (nas Quintas e Felipe Camarão, respectivamente), o Governo pediu um prazo maior ao sindicato, pois para isso a reforma no prédio da antiga Deprov (Delegacia Especializada em Defesa de Cargas e Veículos) tem que ser concluída para poder receber os presos.
A reforma do estatuto ficou sob a responsabilidade do delegado Geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, que apresentará ao Gabinete Civil do Estado, num prazo de 30 dias, uma minuta com propostas de alterações no atual estatuto, que será analisada e encaminhada à Assembléia Legislativa.
Outro ponto da pauta, que ainda está sendo analisado é a permissão para policiais civis entrarem em eventos sociais, apresentando apenas a carteira funcional. O procurador geral de Justiça, Manoel Onofre, ainda está analisando a legalidade da permissão, e se comprometeu em apresentar um parecer, também, em até 30 dias.
Mas os principais pontos da pauta ainda são motivos de muitos protestos. O Governo do Estado, alegando está acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) afirma não poder realizar a implantação da Lei Complementar 417/10, que trata do plano de cargos, carreira e vencimentos da Polícia Civil, e que mesmo após ter recebido ordem judicial para nomear os concursados de 2009, num prazo de 60 dias, provavelmente, não deverá nomeá-los até o próximo quadrimestre deste ano.
Assim segue a greve. Se de um lado, o Governo do Estado estimula o registro de Boletins de Ocorrências através do site da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e improvisa uma Delegacia do Cidadão no quartel do Comando Geral da Polícia Militar onde também podem ser registrados os boletins. Do outro, o Sinpol apresenta dados estatísticos negativos, que refletem a atual situação da segurança pública do RN, buscando o apoio da população ao movimento grevista. 
E nessa, verdadeira “queda de braço” enquanto os policiais civis permanecem em greve por tempo indeterminado e o Governo do Estado se mostra inflexível e não apresenta nenhuma proposta à categoria, a população continua como a maior prejudicada.


Histórico
11 de maio – Paralisação de advertência da Polícia Civil. Aldair da Rocha, secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, anuncia em entrevista coletiva que está estudando uma forma de substituir as quentinhas por vale-refeição e que seria feita uma licitação para a contratação de uma empresa especializada em limpeza para a manutenção das delegacias. No mesmo dia, Aldair determina “cortar” o ponto dos policiais civis que participaram da paralisação.
16 de maio – Secretário Aldair Rocha conversa a presidenta do Sinpol sobre as reivindicações do sindicato a fim de evitar a greve da categoria e apresenta uma contra proposta. O sindicato não concorda com a proposta do Governo e mantém o indicativo de greve
17 de maio – Greve é deflagrada
19 de maio – Incidente com a PM. Por volta das 12h, quando a Governadora se preparava para sair do seu carro, manifestantes do Sinpol se colocam à frente do veículo impedindo a passagem. O BP Choque foi acionado, e Vilma Marinho, presidente do Sinpol, fala que entre eles haviam policiais armados e que os sindicalistas resistiriam.
20 de maio – Explicações. Sinpol concede entrevista coletiva para expor a avaliação do movimento grevista e explicar a atualsituação da categoria Vilma Marinho afirma que o movimento é pacífico, e que o incidente com a PM não passou de um mal entendido. 
24 de maio – Ordem judicial. A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal determina que o Estado nomeie os concursados da Polícia Civil em um prazo de 60 dias.
26 de maio – Câmara Municipal de Natal. Representantes da Polícia Civil e do setor da segurança pública debatem na Câmara Municipal de Natal, os motivos que deflagraram a greve. Poucos vereadores estiveram presentes à audiência pública, mas propuseram a assinatura de uma moção de apoio da CMN a categoria.
27 de maio – Governo negocia com Sinpol. Depois de 5 horas de reunião, sindicato sai da reunião frustado, afirmando não ter recebido nenhuma contra proposta do Governo que sinalizasse uma solução para as reivindicações da pauta apresentada, e decidem manter a greve.
1 de junho – Nova tentativa de negociação. Governo reafirma não ter condições de atender o pleito da categoria, e a greve é mantida.
3 de junho – Passeata no Alecrim. Policiais civis realizam uma passeata pelas ruas do Alecrim, distribuindo panfletos em que pediam desculpas à população, pelos transtornos da greve e explicando os motivos dela. Após a passeata, fica definido em assembléia, uma nova mobilização para o dia 6 de junho.


Policiais paralisam ruas de Natal em passeata pela manutenção da greve

Faixas, carros de apoio e muito som: esse foi o cenário montado pelos grevistas da Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (6) em passeata pelas ruas de Natal. Com apitos e reclamações salariais sobre as condições de trabalho, mais de 200 policiais panfletaram na Prudente e receberam críticas e apoio dos natalenses. 
O movimento grevista foi iniciado pelos escrivães e agentes no dia 11 de maio e atualmente, estando com a cota de apenas 30% dos serviços disponibilizados a população nas delegacias de plantão da Zona Norte e da Zona Sul.

“A greve continua e todos os dias vamos as ruas mostrar que precisamos negociar com o Governo do Estado e temos pressa”, afirma Djair Oliveira, presidente do Sindicato de Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol). 
Nas ruas, a população se divide. Enquanto uns acreditam na legitimidade do movimento grevista, outros criticam as paralisações feitas nas ruas. Para Wilian Silva, vendedor autônomo, a greve é justa. “Eles estão buscando o direito que é deles de reclamar do que não está bom. Assim, todo mundo pode ver que eles estão querendo negociar”, comenta.
O comerciante Sidney Alencar discorda da maneira de protesto dos policiais, afirmando que eles deveriam aceitar parte do que o Governo do Estado está oferecendo. “Se o Governo diz que não tem dinheiro para pagar, fazer o que? Os policiais deviam ter pena de quem precisa da ajuda deles como eu precisei na semana passada”, desabafa o natalense. 
O protesto organizado paralisou o andamento da faixa da direita de uma das principais avenidas de Natal, causando incomodo aos motoristas que gritavam e buzinavam contra a lentidão nas ruas. “Preciso chegar rápido no meu trabalho e os policiais estão atrapalhando o fluxo. Porque não escolhem outra forma de protesto?”

Fonte: nominutuo.com

Taxistas intermunicipais serão reorganizados

A partir de hoje, 6, haverá fiscalização em diversos pontos da cidade

A Gerência de Trânsito (GETRAN) distribuirá novos locais de relocação para os taxistas de outros municípios que fazem pontos de partida em Mossoró. A partir desta segunda-feira, eles já devem estar sendo fiscalizados nesses novos pontos.
De acordo com o gerente do Trânsito, Jaime Balderrama, o primeiro trabalho que foi feito pela Getran nesse sentido concedeu algumas exceções, e isso veio a prejudicar a organização. Dessa vez foram ouvidas sugestões dos próprios taxistas. 
“Alguns ficarão nos locais que estão, como por exemplo, ao lado do Mercado do Bom Jardim e ao lado do Aeroporto”, disse.
Entre os novos locais estão os estacionamentos ao lado da ACDP e do Arte da Terra, que como sugestões dos taxistas ficaria mais próximo do Centro, para onde vem a maioria dos passageiros. 
“Alguns locais não terão mais os táxis, como por exemplo, a Praça da Gazeta. Não poderão nem sequer fazer aquela parada de dois carros, ou a vaguinha para pegar passageiros”, continuou o gerente.
De acordo com Jaime Balderrama foi feito um levantamento pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER), em 2009, que com números absolutos apontaram aproximadamente 570 veículos, que fazem linhas para 51 cidades do Rio Grande do Norte e de Outros estados, como Souza, na Paraíba, que é um exemplo de cidade cuja linha é feita uma vez por mês, e Tibau, para onde saem várias linhas por dia.
O taxista que faz linha para Apodi, Francisco Eliézio de Araújo admitiu que seu ponto fica ao lado do Aeroporto, em uma associação de taxistas que conta com 67 carros, mas que vem ao Centro pegar passageiros. 
“O ideal seria que ficássemos aqui no Centro mesmo, mas já sabemos que a partir de segunda não pode mais. O ruim é que somos organizados em associação e os que estão soltos vão vir mesmo assim e levar nossos clientes”, disse.
Já a comerciante Zânia Oliveira afirma que os taxistas de outros municípios atrapalham sim na questão de estacionamento na cidade, mas que, pelo menos para ela, eles trazem outros benefícios.
“Tenho meu comércio aqui no Centro e meus maiores clientes são do Alto-Oeste, justamente os que descem dos carros que estacionam aqui perto. As pessoas têm que ver que eles trazem renda para a cidade”, destacou.

Fonte: Gazeta do Oeste

sábado, 4 de junho de 2011

SEEC vai implantar plano de modernização administrativa e tecnológica


O plano de modernização administrativa e tecnológica da Secretaria de educação do estado será apresentado nesta quinta, às 14h, no Hotel Monza. O plano será apresentado aos coordenadores e técnicos da SEEC e prevê cinco fretes de trabalho com um único objetivo: melhorar a qualidade da educação no Estado. 
O projeto está sendo desenvolvido pela empresa paulista e-Stratégia Pública e vai atuar desenvolvendo planejamento estratégico, sistema integrado de gestão acadêmica, escritório de projetos, atelier de inovação e gestão de processos internos. Esses itens tem como finalidade mudar a cultura de gestão de processos para garantir melhores resultados por meio de um estudo que vai identificar as mudanças necessárias no sentido de aplicar os melhores métodos de ensino e aprendizagem.
O planejamento estratégico é um instrumento utilizado para alinhar todas as pessoas e setores envolvidos com a política educacional a partir do estudo de indicadores. Com isso, o trabalho vai permitir direcionar os projetos, das mais diversas áreas, para um fim comum que é melhorar o atendimento ao público, economizar recursos e dar mais eficiência as atividades com foco nas avaliações do IDEB e ENEM.
O sistema integrado de gestão acadêmica vai cuidar diretamente do processo de gestão das escolas. É um sistema para dar apoio aos gestores escolares na gestão de pessoal, recursos financeiros, administração da escola com foco no ensino e promoção do espaço com o fim de integrar toda a comunidade escolar. O sistema também vai reunir informações da vida escolar do aluno por meio de um bando de dados onde serão inseridos os números de faltas, notas, repetência e evasão.
O plano prevê a implantação de um escritório de projetos e de um atelier de inovação. O escritório é um ambiente para gestão de projetos prioritários inspirado nas melhores práticas observadas em gestão pública. Já o atelier é um ambiente utilizado para gerar integração entre os vários projetos.
De acordo com Leandro Damásio, analista de políticas públicas da empresa, o sistema de criação de ambientes de trabalho permite uma maior eficiência no serviço público a partir da utilização de ferramentas de gestão. "Utilizamos ferramentas para melhorar o aproveitamento do tempo, dos espaços, aumento na eficiência e desempenho dos técnicos, alem de reduzir custos". Como exemplo dessas ferramentas, Leandro citou a comunicação interna. Uma das propostas para melhorar a comunicação é a implantação de uma sala para interação entre o órgão central, as diretorias regionais de educação e as escolas por meio de vídeo conferência.
A empresa também vai implantar um sistema de gestão de processos internos. O sistema vai trazer inovação na gestão de pessoal, patrimônio e compras. O objetivo é aperfeiçoar a gestão com vistas a dar celeridade, transparência, e eficiência nos processos. Contudo, Valter Scabin, diretor de soluções para governo explica que vai ser preciso um alinhamento do trabalho com outras secretarias como, por exemplo, a secretaria de administração e recursos humanos do Estado. O diretor explica ainda que o trabalho da empresa consiste em identificar problemas e apresentar soluções. "nós não vamos trabalhar com execução. Nós vamos mostrar os caminhos e quem vai realmente executar é o Estado".
Segundo o subsecretario de educação, Dr. José Salim, a implantação do plano é necessária no sentido de mapear os processos de trabalho e definição de um novo organograma e fluxograma de atividades. "o organograma da secretaria ainda é o original. O problema é que a secretaria cresceu, as demandas aumentaram muito e existe a necessidade de adaptação a nova realidade do serviço público e principalmente, de melhoria na qualidade da educação dos nossos jovens’. Finalizou José Salim.                   
Fonte: seec/rn

Professores da rede estadual de ensino paralisaram as aulas há mais de 30 dias

Representantes da categoria se reuniram com equipe do Governo, mas não se sentiram contemplados

A greve dos professores da rede estadual de ensino já dura mais de 30 dias desde a sua deflagração. Para tentar negociar com o Governo, os docentes se reuniram na quinta-feira passada, 2, em Natal, com a secretária Estadual de Educação, Betânia Ramalho, conforme informou o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SINTE), Rômulo Arnaud.
Segundo ele, o Governo apresentou uma proposta, mas o discurso não contemplou as reivindicações da categoria.
O sindicato alega que os valores propostos estão longe de atender as reivindicações apresentadas pelo Sinte. Rômulo Arnaud explica que o Governo afirmou que nenhum professor do Rio Grande do Norte vai ganhar menos que o piso salarial.
No entanto, ele menciona que o cálcualo do Governo com base nas recomendações do MEC estipula que o salário dos professores de nível médio seja de R$ 890,00.
Porém, o coordenador sindical afirma que o piso proposto para o mês de junho contemplará menos de duas mil pessoas. Isso porque a proposta é de que o plano seja colocado em prática a partir de setembro, mas a diferença salarial que deve ser paga será dividida em quatro parcelas.
“O Governo vai dividir o valor da nossa tabela em quatro meses”, afirma o coordenador. “Ou seja, a eficácia do piso que o MEC está recomendando só se dará em dezembro”, acrescenta.
Apesar da categoria não ter se sentido contemplada com a proposta, Rômulo Arnaud afirma que os professores consideram que houve um avanço, uma vez que, pela primeira vez, houve a apresentação de uma proposta.
Ele comenta que a direção do sindicato vai continuar defendendo a greve, uma vez que a questão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos funcionários e do magistério, um dos principais pontos da greve, não teve avanços.
Ontem, os professores realizaram uma assembleia em Natal, para debater o que foi apresentado. Com esse mesmo objetivo, a categoria se reúne hoje, 4, em Mossoró, a partir das 8h30.
O encontro acontece na Praça Felipe Guerra (em frente ao Shopping Boulevard). “Eu acho que vai continuar por unanimidade”, comenta Rômulo Arnaud.
Na tarde de ontem, os professores realizaram uma atividade cultural-esportiva da greve. A ação aconteceu na Praça dos Esportes.

Fonte: Gazeta do Oeste

Técnicos administrativos da Ufersa podem entrar em greve na próxima semana

Categoria decidirá na quinta-feira, 9, se vai paralisar as atividades

Técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) poderão entrar em greve a partir da próxima quinta-feira, dia 9. A categoria decidirá se vai paralisar as atividades na quinta, em assembleia, às 8h30, no prédio da reitoria do campus Mossoró.
De acordo com José Rebouças, coordenador de comunicação do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST-RN), a Fasubra indicou a deflagração da greve, mas os servidores têm autonomia para aderir ao movimento ou não.
“O Sintest/RN vai defender greve para começar na quinta mesmo. Há 90% de chance de se entrar em greve. O reitor afirmou que os técnicos não paralisarão, mas ele não decide. São os técnicos que decidem. Vamos mostrar a força da categoria”, afirmou Rodrigues.
José acrescenta que o sindicato enviará ônibus para trazer os técnicos administrativos que atuam em Angicos para participar da assembleia na quinta. Na Ufersa são 300 técnicos administrativos no campus Mossoró e 30 no de Angicos.
Já em Natal, a assembleia de deflagração da greve no Rio Grande do Norte ocorrerá nesta segunda-feira, dia 6, às 8h30, na reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Entre as reivindicações dos servidores, em Mossoró e Natal, estão: piso de três salários mínimos e step 5%; racionalização de cargos; reposicionamento de aposentados; devolução do vencimento básico complementar absorvido e isonomia salarial e de benefícios.
Já o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, acredita que a categoria não entrará em greve e que o momento é de negociação. “Em nível de universidade não recebi nenhum comunicado do Sindicato dos Servidores”, disse.
O reitor informou que existe uma negociação entre o Sindicato Nacional, a Fasubra, em nível de Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
“Participei das últimas reuniões e a negociação é feita em Brasília e não estão nem em nível de reitoria, pois a universidade não tem autonomia financeira, nem em nível de Ministério da Educação (MEC)”, explicou.

Fonte: Gazeta do Oeste