domingo, 20 de julho de 2014

Cursos técnicos funcionam como auxiliares na formação profissional


Os últimos anos têm demonstrado que a educação está ganhando centralidade na vida dos brasileiros. Isso pode ser consequência das facilidades e exigências do mercado de trabalho.
Iniciativas governamentais, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e o Programa Universidade para Todos (ProUni), tem possibilitado a entrada nos cursos superiores e técnicos. A adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na maioria das universidades públicas, particulares e educação à distância com o valor mais baixo do que os vestibulares e a nota unificada também contribuíram para esse maior interesse da população.
Muitas pessoas recorrem aos cursos técnicos com a intenção de uma formação qualificada, rápida e objetiva e o ensino técnico têm atraído um publico considerável e não apenas de jovens que concluíram o ensino médio, como também, profissionais que já trabalham na área ou até mesmo aqueles que desejam mudar de profissão.
Mas, qual a diferença entre cursar um técnico ou um bacharelado? Em primeiro lugar, o curso técnico tem duração de dois a três anos, enquanto alguns cursos de bacharel podem durar até seis anos.
Em segundo plano, a objetividade da grade proposta. Em geral, os cursos de formação superior fazem introduções de outras áreas que são complementares a faculdade escolhida, como por exemplo, o curso de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que oferece a disciplina de Sociologia da Saúde, já o curso técnico de enfermagem não tem esse tipo de disciplina, ele se volta para o conhecimento mais prático.
Alguns dos alunos que cursam universidades acreditam que o melhor é ter as duas formações, pois uma completa a outra, já que algumas vezes as universidades pecam pela falta de prática no curso.
Esse é o caso de Amanda Alves, ela iniciou os estudos no técnico em construção de edifícios no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), contudo, quando conseguiu uma bolsa de estudos em uma universidade particular abandou o curso. Hoje, ela cursa o quinto período de engenharia civil e ingressou novamente ao primeiro semestre do curso no IFRN.
“Quando larguei o curso técnico no IFRN, acreditava que o curso da faculdade bastaria, porém, há muita coisa que a academia não tem na grade e o curso técnico consegue focar. Foi uma das melhores decisões que tomei. A universidade me dá embasamento teórico e no técnico tenho mais prática”, conta a estudante.
O curso superior pode até oferecer maiores salários e para quem quer seguir uma carreira acadêmica ele se mostra essencial, no entanto, o ensino técnico têm atraído um publico considerável. Ambos, estão conseguindo proporcionar que brasileiros retornem as salas de aula e alcancem degraus mais elevados na educação.
Créditos: nominuto.com

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